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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Forum: Namorando alguém do Trabalho

http://www.culturalivre.net/
As organizações de trabalhos se diferenciam por vários fatores: tipo de negócio, ramo de atividade, estrutura organizacional, cultura, princípios e valores. Algumas empresas tem regras rígidas que devem ser cumpridas a qualquer custo, outras são flexíveis dando mais autonomia para seus funcionários e outras ainda não ligam se as pessoas estão cumprindo ou não as regras.

O Namoro entre Colaboradores sempre foi tema de discussão no mundo do trabalho, tem organizações que não se importam, desde que isso não prejudique as funções desempenhadas pelo casal; outras não se importam desde que o casal não sejam subordinados um ao outro (Gerente e colaborador por exemplo); outras ainda não permitem para que não haja prejuízo no trabalho.

E na sua organização, é liberado namorar alguém do trabalho? O que você acha disso?

Obrigada pela Participação!!!


segunda-feira, 28 de março de 2011

Primeiro Emprego #1

Neste último domingo (27/03/2011), na série Meu Primeiro Emprego apresentado por Max Gehringer no Fantástico, a postura dos candidatos em dinâmicas de grupo foi o tema principal.

Como fica claro na reportagem postada abaixo, que a maioria das pessoas esquecem que o foco principal dos jogos de seleção, não é preterivelmente a conclusão da atividade proposta, mas o comportamento dos candidatos diante de um trabalho em equipe.



Max Gehringer pontua que "o que importa é como os candidatos trabalham em grupo. Liderança, espírito de equipe e iniciativa são as qualidades que os recrutadores procuram".

Nas dinâmicas de grupos, muitos candidatos ficam preocupados em "fazer a coisa certa" e acabam errando pela falta de exposição ou exposição demais.

Coisas simples, como usar uma roupa discreta e confortável e não chegar atrasado na seleção são valorizadas pelos selecionadores e pouco focadas pelos candidatos.

Conhecer a empresa contratante, ser objetivo nas respostas, assumir seus verdadeiros defeitos e apresentar o que você está fazendo para melhorar e nunca falar mal de uma empresa que já trabalhou, são aspectos importantes não só para uma dinâmica de grupo, mas para as entrevistas também. Além disso, estar atualizado com o que está ocorrendo no mundo é sinal de interesse.

Para enfrentar uma dinâmica de grupo os candidatos precisam estar confiantes, abraçar o momento como se fosse a única oportunidade e se envolver com a atividade com atenção e foco no resultado.

Estou adorando essa série e vocês? bjs...


terça-feira, 31 de agosto de 2010

Empresas também sofrem de Esquizofrenia

A Esquizofrenia é uma doença mental que atinge pessoas de 15 a 25 anos aproximadamente, por múltiplas causas, como: fatores genéticos, mudanças químicas e alterações estruturais do cérebro. A pessoa esquizofrênica começa sentindo dificuldades de concentração, estados de tensão sem uma causa específica, insônia, desinteresse por atividades sociais (chegando ao isolamento); seguindo por um desleixo na aparência e higiene pessoal, mudanças bruscas no visual, com conversas estranhas e irreais, atitudes agressivas fisicamente, podendo tentar suicídio, se considerar Jesus Cristo e acreditar que vê e ouve pessoas do além (mortos).

Apesar de ser uma doença sem cura, quanto mais cedo for o diagnóstico e o uso de medicamentos, menos sintomas irão se desenvolver no esquizofrênico e mais fácil será o seu retorno as rotinas sociais. Como não há um exame específico e os sintomas iniciais se confundem muito com de outras doenças como o Estresse e a Depressão, muitas pessoas acabam demorando em procurar ajuda especializada ou então resiste ao tratamento por não aceitar a doença.

As Empresas Esquizofrênicas, assim são consideradas, por apresentarem muitas características semelhantes a doença. São empresas confusas, que não conseguem distinguir o que realmente são, com pessoas agindo de maneiras diferentes e líderes adotando seus próprios sistemas de gestão.

Os sintomas mais comuns são: a falta de sintonia entre os departamentos; lideranças desajustadas, agindo por conta própria e defendendo suas próprias identidades; as regras são confusas, com muitas injustiças e as pessoas apresentando insatisfação e desmotivação; os processos não possuem padronização e no RH fica muito evidente, ou não existe regras claras ou as que existem não estão em acordo com a cultura da organização.

Diferente da doença, a Esquizofrenia Organizacional não tem idade para aparecer e as causas podem ser genéticas - de geração para geração, muito comum em empresas familiares; biológicas - identidade da organização; e ambientais - imagem interna e externa da empresa.

Para identificar se uma empresa sofre de Esquizofrenia é preciso observar sua rotina e analisar indicadores de desempenho, tais como: rotatividade, reclamação de clientes, retorno de produtos, absenteísmo, pesquisa de clima e de cultura, entre outros. De preferência que o profissional a diagnosticar seja tercerizado, com um olhar não "contaminado" da situação.

O tratamento da Esquizofrenia Organizacional dependerá muito dos sintomas apresentados, mas sem dúvida nenhuma será necessário uma reestruturação da forma de gerir as pessoas, com mais organização nos processos e regras.

Notícia boa é que a Esquizofrenia Organizacional tem cura se diagnosticada antes da empresa entrar em falência!

Obrigada por acompanharem o blog!!! Deixem Comentários!!! Abraços a todos!!!

Obs.: O assunto Esquizofrenia Organizacional foi tema do 10º encontro do grupo de estudos de Psicologia Organizacional e do Trabalho, dia 30/08/2010.

Referência

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ginástica Laboral - Uma Proposta de Qualidade de Vida nas Organizações

Hoje, realizamos o 9º Encontro do Grupo de Estudos de Psicologia Organizacional e do Trabalho e o tema foi GINÁSTICA LABORAL, com a participação de Rosicleia Bello (http://twitter.com/rosi_bello), formada em Educação Física a mais de 18 anos e mãe de Fernanda Cappellesso, estudante de Publicidade e Propaganda, aluna querida e integrante do grupo.

Rosi, como a chamam, não trabalha com Ginástica Laboral, mas conhece e estuda sobre o assunto devido sua formação. Os Profissionaís de Educação Física foram os primeiros a atuarem com a proposta educacional, preventiva e compensatória para a saúde do trabalhador. Hoje, sabe-se que os Fisioterapeutas também realizam essa atividade.

Para quem nunca ouviu falar ou tem pouco conhecimento sobre o assunto, a Ginástica Laboral surgiu na Polonia em 1925 e no Brasil é realizada desde 1973. Praticada em intervalos de 5 a 10 minutos diários, com o objetivo de preparar o trabalhador para suas funções ou compensar a fadiga das atividades já realizadas. Compreende em exercicios de aquecimento e alongamentos no início do turno de trabalho ou de descontração muscular e relaxamentos no meio da jornada.

Para realizar a Ginástica Laboral o profissional responsável deverá fazer uma avaliação do ambiente de trabalho, de cada funcionário, da realizade organizacional e verificar as condições disponíveis. Além disso, é importante investigar os acidentes de trabalho ocorridos, causas de afastamentos e as áreas de riscos.

A realização da Ginástica Laboral, segundo Rosi, é importante porque combate e previne doenças ocupacionais como L.E.R./D.O.R.T.E. e estudos mostram uma diminuição no sedentarismo, estresse, depressão e ansiedade.

Rosi, também relatou que os funcionários que participam da Ginástica Laboral, que geralmente é ofertada e não exigida, ficam mais flexiveis, com mais força, coordenação motora, ritmo e agilidade, com mais mobilidade e postura nas atividades.

Ao realizar os exercicios, Rosi diz que devem ser utilizadas músicas que no inicio do turno estimulem a atividade física e cerebral e no meio do turno que promovam o relaxamento. A escolha do tipo de música vai do gosto do instrutor e grupo.

A Ginástica Laboral pode ser realizada no próprio local de trabalho (se houver espaço) ou em outras áreas maiores, como pátios e refeitórios.

Pensando na saúde psíquica do trabalhador, a Ginástica Laboral pode proporcionar um desenvolvimento da consciência corporal e assim um maior conhecimento de seus limites e capacidades, melhorando a autoestima; os exercícios também contribuem para uma maior produção de hormônios que dão sensação de prazer (adrenalina) aumentando o ânimo para o trabalho e de relaxamento (endorfina), evitando o estresse; além disso a hora da ginástica pode ser um momento de maior integração social entre os funcionários.

São inúmeros os benefícios de se realizar Ginástica Laboral nas organizações, cabe aos profissionais da área da saúde mostrar a importância para os empresários, que verão maior produtividade em seus funcionários se aderirem a idéia.

O Grupo foi muito participativo e decidiu que no próximo encontro o tema será TRANSTORNO SEXUAL E ESQUISOFRENIA NO TRABALHO!

Beijos a todos e até mais!!!


Referências:

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Geração Y e o Uso das Redes Sociais no Trabalho

Dois assuntos que tenho o prazer de escrever e que foram temas de dois encontros do Grupo de Estudos de Psicologia Organizacional e do Trabalho, sendo no 7º (02/08/2010) - Geração Y e 8º (09/08/2010) O uso das redes sociais no trabalho.

Resolvi mesclar os assuntos porque percebo que é a Geração Y a que mais utiliza as redes sociais e que encontram barreiras em fazer o uso nas organizações de trabalho.

A Geração Y, para quem não conhece, é composta pelos nascidos entre 1978 e 1990, descendentes dos Baby boomers (1950 a 1965) e da Geração X (1965 a 1978); são da era tecnológica-digital e tem como características marcantes o imediatismo, insubordinação, rapidez nas tomadas de decisão, valorização dos relacionamentos, fazer tudo ao mesmo tempo e ter a internet como um dos principais meios de comunicação.

Segundo pesquisa realizada em fevereiro deste ano por Ibope Nielsen Online, de 67,5 milhões de pessoas que acessaram a internet nesse mesmo mês, 31,7 milhões acessaram redes sociais (blogs, fóruns e canais de relacionamentos) o que mostra que quase a metade dos internautas tem preferências por esse tipo de rede. Uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência em 27 paises, no Brasil dos 77% que acessam as redes sociais, 25% são por motivos profissionais, dados acima da média mundial, sendo a maioria jovens.

Para Murílo Pinto (CNJ, 02/2010), são divergentes as opiniões a respeito da utilização das redes sociais no trabalho e o Brasil é um dos países que mais exercem controle sobre elas. Ao mesmo tempo que ela é um meio de motivação e promoção para a organização, pode ser um canal de distorção da imagem da empresa, uma vez que o usuário/funcionário pode postar o que bem entende e quer.

Como usuária das redes sociais e sendo parte da Geração Y, percebo que saber quando e como usar as redes sociais não são pensamentos frequentes dos jovens. A exposição e a vontade de ser visto e ouvido, podem falar mais alto do que as possíveis consequências dos seus atos. Fotos, vídeos e frases são postados todos os dias impulsivamente. Integrantes natos da era do consumismo, uma das carcterísticas dessa geração também é a compulsão em ter, ser e fazer.

Sendo assim, fica difícil as organizações concordarem com o uso das redes sociais no trabalho. Se por um lado motiva e facilita o conhecimento, por outro, dispersa a concentração e o foco do trabalho. Muitos objetivos e metas ficam em segundo plano.

O uso das redes sociais no trabalho, como o próprio grupo de estudos concluiu, precisa ser regida por regras claras e bem informadas. O fato de controlar a navegação, bloqueando sites, não impedi na verdade a sua utilização, muitos encontram maneiras de desbloquear. A educação sempre será a maneira mais eficaz de mudar o comportamento dos profissionais, independente de que geração são. Lembrando também que alguns pontos não passam de generalizações, muitos jovens utilizam as redes sociais de forma mais produtiva do que o mais velhos.

O investimento em um política ética e transparente, pode ser um bom caminho para que as organizações tenham a Geração Y usando as redes sociais com foco em seus resultados.

Agradeço aos integrantes do Grupo de POT e a todos os leitores e seguidores deste  Blog. Abraços!!!

Referências
Ibope Nielsen Online (http://migre.me/15eD9)
IG Tecnologia (http://migre.me/15f1T)
CNJ Canal da Estratégio do Judiciário Brasileiro (http://migre.me/15f9m)